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Intervalo de ano
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 177 f p. tab, il.
Tese em Português | LILACS, SES-RJ, CONASS | ID: biblio-1401263

RESUMO

A migração venezuelana destaca-se entre os principais fluxos globais de deslocamento humano, sendo o Brasil, um dos países de acolhimento desta população. Neste processo, a migração e outros fatores podem ser produtores de sofrimento entre migrantes. A heterogeneidade dos sentidos socioculturais de saúde e doença demandam exploração das noções de sofrimento e saúde mental. Esta dissertação pretende explorar e analisar os sentidos de sofrimento e saúde mental entre migrantes venezuelanos. Para tanto, foram realizadas seis entrevistas do tipo episódicas com migrantes venezuelanos residentes na cidade do Rio de Janeiro há um ano ou mais. Foram abordadas as experiências e narrativas das fases pré e pós-migratórias relativas ao sofrimento, saúde mental e estratégias de cuidado. Para a análise utilizados conceitos e noções de governo humanitário, transnacionalidade, sofrimento social e aflição. Os resultados apontam para sentidos do sofrimento de ordem relacional e social, nas quais questões como a separação/reunião familiar, precariedade, direitos trabalhistas, filas no comércio, o luto, racismo e xenofobia, problemas de nervos e estresse, sintomas psicossomáticos, relação médico-paciente fazem parte das experiências associadas ao sofrimento e seu alívio. Conclui-se que o sofrimento entre os interlocutores desta pesquisa, apresenta-se de ordem social e relacional, produzindo conexões transnacionais entre Brasil e Venezuela, sem reduzir-se a individualismos psicológicos. O sofrimento transnacional, portanto, representa categoria descritiva de concepções sociorrelacionais e multisituadas.


Venezuelan migration stands out among the main global flows of human displacement, with Brazil being one of the host countries for this population. In this process, migration and other factors can produce suffering among migrants. The heterogeneity of the sociocultural meanings of health and illness demands an exploration of the notions of suffering and mental health. This dissertation intends to explore and analyze the meanings of suffering and mental health among Venezuelan migrants. To this end, six episodic interviews were carried out with Venezuelan migrants residing in the city of Rio de Janeiro for a year or more. The experiences and narratives of the pre and post-migration phases related to suffering, mental health and care strategies were addressed. For the analysis, concepts and notions of humanitarian government, transnationality, social suffering and affliction were used. The results point to relational and social meanings of suffering, in which issues such as separation/family reunion, precariousness, labor rights, queues at commerce, grief, racism and xenophobia, nervous and stress problems, psychosomatic symptoms, medical relationship -patient are part of the experiences associated with suffering and its relief. It is concluded that the suffering among the interlocutors of this research is of a social and relational nature, producing transnational connections between Brazil and Venezuela, without being reduced to psychological individualisms. Transnational suffering, therefore, represents a descriptive category of socio-relational and multi-situated conceptions.


Assuntos
Humanos , Refugiados/psicologia , Saúde Mental , Diversidade Cultural , Migração Humana , Angústia Psicológica , Venezuela , Brasil
2.
Saúde Redes ; 7(2)20210000.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348542

RESUMO

Objetivo: Cartografar o percurso de uma usuária-guia na Rede de Cuidado em Saúde Mental. Método: O estudo aconteceu em uma cidade de Minas Gerais, no ano de 2018. A produção dos dados se deu por meio da elaboração de narrativas e vivências da Rede de Atenção Psicossocial e das relações sociais da usuária-guia, denominada "Borracha". Resultados: A partir do acompanhamento da produção do cuidado para com a usuária, foi possível visualizar os platôs que permeiam seu caminho, relacionados ao seu quadro psiquiátrico, ao gênero e à cor da pele e que geram estigmas que dificultam o seu caminhar na rede. Mas, apesar dos obstáculos, tem-se o acolhimento desta nos serviços substitutivos. Outro fator que desponta como possibilidade de cuidado e de reinserção social é a produtividade e geração de renda, que propicia um sentimento de pertencimento social ao indivíduo. Conclusão: Nesse sentido, apesar das falhas existentes na rede, têm-se possibilidades e mecanismos, já endossados nas políticas públicas, para a efetivação da reinserção social, como a economia solidária, bastando que Estado, gestores e profissionais de saúde se empenhem em implementá-las.

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